CORONEL JOÃO DE DEUS FLORES
Dono de terras em Capela de Santana, residia mais precisamente na aréa que hoje se localiza no Bairro Estação Azevedo, onde atuava como fazendeiro, comerciante e devido a serviços relevantes ao município, recebeu o título de Coronel.
Político atuante no município, trouxe para a Capela o primeiro telefone, também doou terras para a passagem e a construção da Estação Férrea , por isto a Localidade ficou conhecida com Estação Azevedo.
Telefone inaugurado em sua casa em 1916
João de Deus com a família
Tulha comércio de sua propriedade ( foto restaurada)
Casa a esquerda de sua propriedade, com detalhe da Figueira plantada por ele.
SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ
NOSSA HISTÓRIA COMEÇA EM SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ
Prefeitura de São Sebastião do Caí atual
Prefeitura nos anos de 1886
"Este prédio abrigou o governo municipal caiense por mais de um século:
foi Câmara Municipal, Intendência Municipal e Prefeitura Municipal |
Neste prédio, ainda existente no centro do Caí, estava instalada a Câmara Municipal. Era a sede do governo que, do início do município até 1891, foi exercido pela Câmara Municipal.
Naturalmente, a denominação dada a esse cartão postal Hotel Câmara Municipal é equivocada.
A Câmara, composta inicialmente por cinco vereadores, teve esse número aumentado nos anos seguintes, chegando a sete.
O Relatório do prefeito Egydio Michaelsen, publicado em 1937, descreve assim as primeiras administrações municipais:
Por ato número 995 de 1º de Maio de 1875, foi o Porto do Guimarães elevado à categoria de vila com o nome de São Sebastião do Cahy. Em face desse ato foi, então, eleita esta Câmara de Vereadores e que foi empossada em 25 de Novembro de 1878, sob a presidência do Presidente da Câmara de Vereadores do Município de São Leopoldo, de onde este Município se desmembrou.
Ano de 1876
A primeira Câmara, que governou o município no ano de 1876, era composta por
Pedro Ely Filho
José Maria de Alencar
João Jacob Schmidt
Agostinho de Souza Loureiro
João Weisshemer
Ano de 1877
Segunda Câmara de Vereadores
Felipe Carlos Trein
João Jacob Schmidt
Antônio José da Rocha Junior
João Weissheimer
Agostinho de Souza Loureiro
Esta Câmara funcionou desde o dia 1º de Maio de 1877 até 7 de Janeiro de 1878.
Ano de 1878
Terceira Câmara de Vereadores
Paulino Ignácio Teixeira
Cezar José Centeno
Tomé Pires Cerveira
Pedro Franzen Filho
Tristão Rodrigues da Silva
João Jacob Schmidt (reeleito).
Esta Câmara funcionou desde 7 de Janeiro de 1878 até 7 de Janeiro de 1883.
Ano de 1883
Quarta Câmara de Vereadores
Paulino Ignácio Teixeira
Cezar José Centeno
Carlos Berto Círio
Augusto José Fernandes
Cezar Augusto Goes Pinto
João Diehl Junior
Antônio Pires Cerveira
Essa Câmara funcionou desde 7 de Janeiro de 1883 até 1º de Julho de 1886.
Ano de 1886
Quinta Câmara de Vereadores
João Diehl Junior
Carlos Berto Círio
Henrique Ritter Filho
Pedro de Alencastro Guimarães
Ernesto Warmann
Guilherrme Schilling
Esta Câmara funcionou desde o dia 12 de Julho de 1886 até que, proclamada a República em 15 de Novembro de 1889, foi a mesma dissolvida, tendo assumido a direção do Município os senhores Tenente Coronel Paulino Ignácio Teixeira, Capitão João Diehl Junior e Lourenço Dexheimer, nomeados por ato número 80 de 3 de fevereiro de 1899, pelo excelentíssimo senhor Visconde de Pelotas.
A partir de então, o regime de governo mudou sua conformação.
O município passou a ser governado por um intendente eleito, secundado por quatro conselheiros municipais.
Com isso, o mesmo prédio que antes era denominado Câmara Municipal, passa a receber a denominação de Intendência.
Segue a narrativa do Relatório Egydio Michaelsen
1º Intendente Eleito
Empossado em 28 de Fevereiro de 1891
Tenente Coronel Paulino Ignácio Teixeira
Conselho Municipal
Frederico Arnaldo Engel
Pedro Michaelsen
Jorge Pedro Jung
Pedro Felippsen
O intendente Tenente Coronel Paulino Ignácio Teixeira esteve no governo do Município até quando, em 12 de Novembro do mesmo ano, em virtude de uma sedição anárquica, veio assumir a direção do Município uma junta composta dos senhores José Bernardes Souto e outros. Com a redenção de 17 de Junho de 1892, assumiu o governo do Município a seguinte junta governativa: Tenente Coronel Paulino Ignácio Teixeira, Orestes José Lucas, Jorge Pedro Jung e Pedro Michaelsen.
2º Intendente
Empossado em 11 de Agosto de 1896
Tenente Coronel Paulino Ignácio Teixeira (Reeleito)
Conselho Municipal
Tenente Coronel Orestes José Lucas
Tenente Pedro Noll
Capitão Antônio Otto Rühe
Capitão João Stoffels
Major Mathias Steffens
3º Intendente Eleito
Empossado em 11 de Agosto de 1900
Coronel Orestes José Lucas
Conselho Municipal
Tenente Coronel Lourenço Dexheimer
Major José Francisco Cidade
Major Cezar José Centeno
Reinholdo Feix
João Müller
João Graebin
José Maria Leite
4º Intendente
Empossado em 11 de Agosto de 1904
Coronel Orestes José Lucas
Conselho Municipal
Major Cezar José Centeno
Tenente Coronel Reinholdo Feix
Tenente Coronel Joaquim Pires Vieira
Major Pedro Haas Filho
Major Pedro Haas Filho
Major Frederico Fleck
Capitão João Graebin
Major José Francisco Cidade
Em 11 de Agosto de 1908, ao terminar o tempo do Intendente Coronel Orestes José Lucas, assumiu a direção do Município o Intendente provisório Coronel Achyles Taurino de Rezende, que se manteve até 9 de janeiro de 1909.
5º Intendente Eleito
Empossado em 9 de janeiro de 1909
Coronel Pedro Gonçalves de Carvalho
Conselho Municipal
Carlos Candal Junior
Major José Francisco Cidade
Major Nicolau Kroeff
Tenente Coronel João de Deus Flores
Capitão Emílio Zimmermann
João Braun
Guilherme Fernando Wendt
6º Intendente Eleito
Empossado em 1º de janeiro de 1912
Major Carlos Candal Junior
Conselho Municipal
Antônio Otto Rühe
Emílio Zimmermann
Constâncio G. do Valle Quaresma
João Machado de Fraga
João Brunner
Carlos José Lucas
Guilherme Fernado Wendt
O intendente Major Carlos Candal Junior esteve no exercício do cargo até 13 de Abril de 1913, data em que assumiu o governo do município o Vice-Intendente Coronel João de Deus Flores, até findar o quadriênio."
Foto e texto do acervo de Iraní Rudolfo Lösch
O intendente João de Deus Flores relata situação
do município e realizações do seu governo |
O jornal A Federação, na sua edição de 5 de agosto de 1920, publicou resumo do relatório apresentado pelo intendente (prefeito) caiense João de Deus Flores quanto à situação do município e realizações da sua administração no ano de 1910.
O jornal A Federação era veículo oficial do Partido Republicano (que deteve o poder estadual durante décadas e cujos principais líderes foram Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e Getúlio Vargas). O jornal não tinha qualquer compromisso com a imparcialidade e fica evidente isso nas primeiras linhas da matéria, quando o editor classifica o intendente caiense como do jornal, mesmo cortando longos trechos do relatório (classificado como exemplar, longo e circunstanciado), não omite que o intendente "congratula-se pelos grandes serviços que vem prestando ao Estado, o dr Borges de Medeiros, presidente do Estado."
Começa o relatório por um balanço das finanças municipais, no qual chama atenção que uma das principais fontes de renda do município é a subvenção à instrução pública. Provavelmente uma verba oriunda do governo estadual ou federal para ajudar a prefeitura na manutenção das escolas. Uma das maiores despesas do município era a manutenção da Guarda Municipal. Na época, a polícia que existia nos municípios era a guarda da intendência (prefeitura), que era subordinada aos prefeitos.
É interessante o trecho que trata da iluminação pública na cidade. Ela ainda feita com lampiões a querosene (derivado de petróleo usado para iluminação). O que, certamente, era motivo de críticas, pois outras cidades do nível do Caí, e até menores, já contavam com usinas geradoras de energia elétrica. Montenegro, por exemplo, contava com esse serviço desde 1919.
O intendente justifica o atraso pelo fato de não haver sido cumprido o contrato feito pelo intendente anterior (Pedro Gonçalves de Carvalho) com a empresa Bromberg.
Um parênteses: tanto João de Deus Flores como Pedro Gonçalves de Carvalho são ditos coronéis. Não se pense, por isso, que esses homens tenham sido militares. O título de coronel era a forma do governo, na época, homenagear aqueles que lhe prestaram serviços relevantes. Algo parecido com os título de nobreza concedidos pelos monarcas.
O intendente diz ser necessário esperar pelo término do contrato para fazer a usina hidráulica já projetada (utilizando uma das cascatas do arroio Cadeia. Certamente, se trata da cascata existente na localidade de Campestre de Santa Terezinha (no trecho do arroio Cadeia que vai de São José do Hortêncio a São Sebastião do Caí). Essa cascata tem, realmente, uma notável queda d'água, mas tal riqueza jamais foi aproveitada. Só na década de 40 o Caí veio a ter a sua usina (termoelétrica), situada no centro da cidade. Antes, porém, a cidade foi abastecida por energia da usina termoelétrica de Montenegro (a segunda daquela cidade, inaugurada em 1938).
PASSOS
Nota-se que a prefeitura, naquela época, custeava os passos e isso era um fato importante, digno de ser mencionado no relatório. Passo é um lugar onde se consegue atravessar um rio, mesmo não existindo uma ponte. A prefeitura custeava a manutenção dos passos. O que significa isso? O mais provável é que ali existiam barcas e que, devido ao pouco movimento de veículos (automóveis, camihões, carretas e charretes) existente na época, a prefeitura o responsável recebia pagamento da prefeitura para manter o serviço. Em 1930, as únicas pontes que existiam sobre o rio Caí eram a ponte ferroviária da Mariazinha (próxima a Montenegro) construída pelo ano de 1909 e a ponte rodoviária de Feliz, construída em 1900.
Mesmo para atravessar o arroio Cadeia, os veículos precisavam utilizar uma barca (a não ser quando o arroio estava muito baixo). A ponte de ferro existente sobre o arroio Cadeia só foi construída no ano de 1931. Boa parte desses passos estavam situados na divisa entre municípios e, nesses casos, a despesa da manutenção dos mesmos era repartida com o município situado do outro lado do rio.
Os passos existentes no município, em 1930, eram os seguintes:
Sobre o rio Caí, os passos do Matiel (próximo à cidade do Caí), do Manduca (próximo à cidade de Montenegro), do Caí (entre Capela e Montenegro ou Triunfo - ou entre Nova Santa Rita e Triunfo ou Montenegro), servia para ir de Porto Alegre a Triunfo - certamente uma travessia difícil, pois ali o rio Caí é bastante largo e profundo), da Linha Sertório (?), Sebastopol (próximo a Nova Petrópolis), Selbach (próximo a Bom Princípio) e Pareci Novo (junto à cidade do mesmo nome). No arroio Cadeia, a prefeitura subsidiava os passos da vila (a cidade de São Sebastião do Caí) situado um pouco abaixo da ponte de ferro, perto da granja Oderich), um no Campestre (próximo ao bairro Conceição), outro em Silveira (?) e mais um em 14 Colônias (atual município de Lindolfo Collor). Na época, o atual município de Capela de Santana, e também o de Nova Santa Rita, pertenciam também ao município do Caí. Com o que o rio dos Sinos fazia a divisa entre Caí e São Leopoldo e Porto Alegre. Havia, assim, um passo no rio dos Sinos que era chamado Passo do Caí (nome idêntico ao outro passo, no rio Caí).
EXPORTAÇÃO
O relatório da administração João de Deus Flores relaciona quais são os principais produtos de exportação do município (é bom lembrar que, na época, o município incluía Nova Petrópolis, Alto Feliz, Feliz, Linha Nova, Vale Real, São José do Hortêncio e Capela de Santana): Os principais produtos caienses exportados (para outros municípios, estados ou países) eram os seguintes: alfafa, farinha de mandioca, banha, arroz, álcool, azeite, aveia, aguardente, milho, conservas, feijão, caramelos, polvilho, café moído, cevada, cera, licores, vinho, mel, linguiça, salame, toucinho, aves, ovos, manteiga, couros, amendoim, fundo, presunto, paio, sola, roupeiros e balaios de vime, balaios de vime, queijos, porcos.
Foto do acervo de João Luz
O jornal A Federação era veículo oficial do Partido Republicano (que deteve o poder estadual durante décadas e cujos principais líderes foram Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros e Getúlio Vargas). O jornal não tinha qualquer compromisso com a imparcialidade e fica evidente isso nas primeiras linhas da matéria, quando o editor classifica o intendente caiense como do jornal, mesmo cortando longos trechos do relatório (classificado como exemplar, longo e circunstanciado), não omite que o intendente "congratula-se pelos grandes serviços que vem prestando ao Estado, o dr Borges de Medeiros, presidente do Estado."
Começa o relatório por um balanço das finanças municipais, no qual chama atenção que uma das principais fontes de renda do município é a subvenção à instrução pública. Provavelmente uma verba oriunda do governo estadual ou federal para ajudar a prefeitura na manutenção das escolas. Uma das maiores despesas do município era a manutenção da Guarda Municipal. Na época, a polícia que existia nos municípios era a guarda da intendência (prefeitura), que era subordinada aos prefeitos.
É interessante o trecho que trata da iluminação pública na cidade. Ela ainda feita com lampiões a querosene (derivado de petróleo usado para iluminação). O que, certamente, era motivo de críticas, pois outras cidades do nível do Caí, e até menores, já contavam com usinas geradoras de energia elétrica. Montenegro, por exemplo, contava com esse serviço desde 1919.
O intendente justifica o atraso pelo fato de não haver sido cumprido o contrato feito pelo intendente anterior (Pedro Gonçalves de Carvalho) com a empresa Bromberg.
Um parênteses: tanto João de Deus Flores como Pedro Gonçalves de Carvalho são ditos coronéis. Não se pense, por isso, que esses homens tenham sido militares. O título de coronel era a forma do governo, na época, homenagear aqueles que lhe prestaram serviços relevantes. Algo parecido com os título de nobreza concedidos pelos monarcas.
O intendente diz ser necessário esperar pelo término do contrato para fazer a usina hidráulica já projetada (utilizando uma das cascatas do arroio Cadeia. Certamente, se trata da cascata existente na localidade de Campestre de Santa Terezinha (no trecho do arroio Cadeia que vai de São José do Hortêncio a São Sebastião do Caí). Essa cascata tem, realmente, uma notável queda d'água, mas tal riqueza jamais foi aproveitada. Só na década de 40 o Caí veio a ter a sua usina (termoelétrica), situada no centro da cidade. Antes, porém, a cidade foi abastecida por energia da usina termoelétrica de Montenegro (a segunda daquela cidade, inaugurada em 1938).
PASSOS
Nota-se que a prefeitura, naquela época, custeava os passos e isso era um fato importante, digno de ser mencionado no relatório. Passo é um lugar onde se consegue atravessar um rio, mesmo não existindo uma ponte. A prefeitura custeava a manutenção dos passos. O que significa isso? O mais provável é que ali existiam barcas e que, devido ao pouco movimento de veículos (automóveis, camihões, carretas e charretes) existente na época, a prefeitura o responsável recebia pagamento da prefeitura para manter o serviço. Em 1930, as únicas pontes que existiam sobre o rio Caí eram a ponte ferroviária da Mariazinha (próxima a Montenegro) construída pelo ano de 1909 e a ponte rodoviária de Feliz, construída em 1900.
Mesmo para atravessar o arroio Cadeia, os veículos precisavam utilizar uma barca (a não ser quando o arroio estava muito baixo). A ponte de ferro existente sobre o arroio Cadeia só foi construída no ano de 1931. Boa parte desses passos estavam situados na divisa entre municípios e, nesses casos, a despesa da manutenção dos mesmos era repartida com o município situado do outro lado do rio.
Os passos existentes no município, em 1930, eram os seguintes:
Sobre o rio Caí, os passos do Matiel (próximo à cidade do Caí), do Manduca (próximo à cidade de Montenegro), do Caí (entre Capela e Montenegro ou Triunfo - ou entre Nova Santa Rita e Triunfo ou Montenegro), servia para ir de Porto Alegre a Triunfo - certamente uma travessia difícil, pois ali o rio Caí é bastante largo e profundo), da Linha Sertório (?), Sebastopol (próximo a Nova Petrópolis), Selbach (próximo a Bom Princípio) e Pareci Novo (junto à cidade do mesmo nome). No arroio Cadeia, a prefeitura subsidiava os passos da vila (a cidade de São Sebastião do Caí) situado um pouco abaixo da ponte de ferro, perto da granja Oderich), um no Campestre (próximo ao bairro Conceição), outro em Silveira (?) e mais um em 14 Colônias (atual município de Lindolfo Collor). Na época, o atual município de Capela de Santana, e também o de Nova Santa Rita, pertenciam também ao município do Caí. Com o que o rio dos Sinos fazia a divisa entre Caí e São Leopoldo e Porto Alegre. Havia, assim, um passo no rio dos Sinos que era chamado Passo do Caí (nome idêntico ao outro passo, no rio Caí).
EXPORTAÇÃO
O relatório da administração João de Deus Flores relaciona quais são os principais produtos de exportação do município (é bom lembrar que, na época, o município incluía Nova Petrópolis, Alto Feliz, Feliz, Linha Nova, Vale Real, São José do Hortêncio e Capela de Santana): Os principais produtos caienses exportados (para outros municípios, estados ou países) eram os seguintes: alfafa, farinha de mandioca, banha, arroz, álcool, azeite, aveia, aguardente, milho, conservas, feijão, caramelos, polvilho, café moído, cevada, cera, licores, vinho, mel, linguiça, salame, toucinho, aves, ovos, manteiga, couros, amendoim, fundo, presunto, paio, sola, roupeiros e balaios de vime, balaios de vime, queijos, porcos.
Foto do acervo de João Luz
Foram os seguintes os ocupantes dos mandatos de intendente e prefeito até o momento:
1º Intendente: PAULINO INÁCIO TEIXEIRA – empossado em 28 de setembro de 1891.
2º Intendente: PAULINO INÁCIO TEIXEIRA – (reeleito) – empossado em 11 de agosto de 1896.
3º Intendente: ORESTES JOSÉ LUCAS – empossado em 11 de agosto de 1900.
4º Intendente: ORESTES JOSÉ LUCAS – (reeleito) – empossado em 11 de agosto de 1904.
5º Intendente: AQUILES TAURINO DE REZENDE – nomeado pelo presidente do Estado Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, em 11 de agosto de 1908.
6º Intendente: PEDRO A. GONÇALVES DE CARVALHO – empossado em 9 de janeiro de 1909, em virtude de nova eleição.
7º Intendente: CARLOS CANDAL JR. – empossado em 1º de janeiro de 1912. No dia 13 de abril de 1913, o Sr. Carlos Candal Jr., deixou a administração, sendo substituído pelo vice-intendente João de Deus Flores.
8º Intendente: JOÃO DE DEUS FLORES – empossado em 13 de abril de 1913, em substituição a Carlos Candal Jr..
9º Intendente: JOÃO DE DEUS FLORES – empossado em 11 de agosto de 1916.
10º Intendente: DR. ALBERTO BARBOSA – empossado em 11 de agosto de 1920.
11º Intendente: ERNESTO NOLL - empossado em 11 de agosto de 1924.
12º Intendente: DR. ALBERTO BARBOSA - empossado em 11 de agosto de 1928.
1º Prefeito: DR. ALBERTO BARBOSA – nomeado depois da Revolução de 1930, pelo Interventor Federal no Rio Grande do Sul, General J. A. Flores da Cunha, tendo governado o município até 1932.
2º Prefeito: DR. ATHOS DE MORAES FORTES – nomeado - empossado a 13 de junho de 1932, governando o município até 14 de janeiro de 1936.
3º Prefeito: DR. EGÍDIO MICHAELSEN – eleito – empossado a 15 de janeiro de 1936.
4º Prefeito: LUIZ CLÓVIS KROEFF - nomeado durante o Estado Novo - empossado em 25 de março de 1944.
5º Prefeito: DR. CÉSAR PESTANA – nomeado - empossado em 28 de julho de 1945.
6º Prefeito: ALUÍSIO DE MORAES FORTES – empossado em 25 de abril de 1947.
7º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 7 de dezembro de 1947 a 31 de dezembro de 1951.
8º Prefeito: DR. ORESTES JOSÉ LUCAS – eleito – gestão 01/01/1952 a 31/12/1955.
9º Prefeito: DR. MÁRIO CARLOS LEÃO – eleito – gestão 01/01/1956 a 31/12/1959.
10º Prefeito: DR. ORESTES JOSÉ LUCAS – eleito – gestão 01/01/1960 a 31/12/1963.
11º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/01/1964 a 31/12/1969.
12º Prefeito: HEITOR PEDRO SELBACH – eleito – gestão 01/01/1970 a 31/01/1973.
13º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/02/1973 a 31/01/1977.
14º Prefeito: HEITOR PEDRO SELBACH – eleito – gestão 01/02/1977 a 31/01/1983.
15º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/02/1983 a 31/12/1988.
16º Prefeito: EGON SCHNECK - eleito – gestão 01/01/1989 a 31/12/1992.
17º Prefeito: GERSON VEIT – eleito – gestão 01/01/1993 a 31/12/1996.
18º Prefeito: EGON SCHNECK - eleito – gestão 01/01/1997 a 31/12/2000.
19º Prefeito: LÉO ALBERTO KLEIN - eleito – gestão 01/01/2001 a 31/12/2004.
20º Prefeito: LÉO ALBERTO KLEIN - eleito - gestão 01/01/2005 a 31/12/2008
21º Prefeito: DARCI JOSÉ LAUERMANN - eleito - gestão 01/01/2009 a 31/12/2012
22° Prefeito DARCI JOSÉ LAUERMANN - eleito - gestão 01/01/2013 a 31/12/2016
23° Prefeito CLOVIS ALBERTO PIRES DUARTE - eleito - gestão 01/01/2017 a ....
22° Prefeito DARCI JOSÉ LAUERMANN - eleito - gestão 01/01/2013 a 31/12/2016
23° Prefeito CLOVIS ALBERTO PIRES DUARTE - eleito - gestão 01/01/2017 a ....
Postado por Renato Klein
O prédio da esquina foi construído em 1886 o mais novo (maior) é de 1930
|
1740 - No inicio dessa década os primeiros colonizadores se estabelecem em Capela de Santana
1793 - Por volta de - fixação de Bernardo Mateus na área da atual cidade de São Sebastião do Cai
1875 - 1º de maio - Emancipação do município
1883 - Conclusão da igreja matriz, com a construção da torre.
1886 - Inauguração do prédio da prefeitura, então câmara municipal
1890 - Caxias do Sul se emancipa do Caí
1891 - 28 de setembro - Paulino Inácio Teixeira, assume o primeiro intendente eleito
1896 - 11 de agosto - reeleito, Paulino Inácio Teixeira assume para um segundo mandato
1899 - 19 de novembro - Consagração da igreja evangélica luterana
1900 - 11 de agosto - assume Orestes José Lucas assume como intendente eleito
1904 - 11 de agosto - reeleito, Orestes José Lucas assume para segundo mandato
1908 - 11 de agosto - Aquiles Taurino de Rezende é nomeado intendente pelo presidente do estado Carlos Barbosa Gonçalves.
1909 - 9 de janeiro - em nova eleição é empossado Pedro A. Gonçalves de Carvalho
1912 - 1º de janeiro de 1912 - assume Carlos Candal Jr.
1913 - 13 de abril - assume João de Deus Flores
1916 - 11 de agosto - reeleito, assume João de Deus Flores
1930 - Inauguração do segundo prédio da prefeitura, onde funcionaram o forum, a delegacia de polícia e hoje, a secretaria da fazenda
1940 - Construção da atual casa canônica
1948 - Inauguração da Pira da Pátria
1950 - Inauguração do Cine Aloma
1953 - Reforma com ampliação da igreja matriz.
10º Intendente: DR. ALBERTO BARBOSA – empossado em 11 de agosto de 1920.
11º Intendente: ERNESTO NOLL - empossado em 11 de agosto de 1924.
12º Intendente: DR. ALBERTO BARBOSA - empossado em 11 de agosto de 1928.
1º Prefeito: DR. ALBERTO BARBOSA – nomeado depois da Revolução de 1930, pelo Interventor Federal no Rio Grande do Sul, General J. A. Flores da Cunha, tendo governado o município até 1932.
2º Prefeito: DR. ATHOS DE MORAES FORTES – nomeado - empossado a 13 de junho de 1932, governando o município até 14 de janeiro de 1936.
3º Prefeito: DR. EGÍDIO MICHAELSEN – eleito – empossado a 15 de janeiro de 1936.
4º Prefeito: LUIZ CLÓVIS KROEFF - nomeado durante o Estado Novo - empossado em 25 de março de 1944.
5º Prefeito: DR. CÉSAR PESTANA – nomeado durante o Estado Novo - empossado em 28 de julho de 1945.
6º Prefeito: ALUÍSIO DE MORAES FORTES – nomeado durante o Estado Novo – empossado em 25 de abril de 1947.
7º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 7 de dezembro de 1947 a 31 de dezembro de 1951.
8º Prefeito: DR. ORESTES JOSÉ LUCAS – eleito – gestão 01/01/1952 a 31/12/1955.
9º Prefeito: DR. MÁRIO CARLOS LEÃO – eleito – gestão 01/01/1956 a 31/12/1959.
10º Prefeito: DR. ORESTES JOSÉ LUCAS – eleito – gestão 01/01/1960 a 31/12/1963.
11º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/01/1964 a 31/12/1969.
12º Prefeito: HEITOR PEDRO SELBACH – eleito – gestão 01/01/1970 a 31/01/1973.
13º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/02/1973 a 31/01/1977.
14º Prefeito: HEITOR PEDRO SELBACH – eleito – gestão 01/02/1977 a 31/01/1983.
15º Prefeito: DR. BRUNO CASSEL – eleito – gestão 01/02/1983 a 31/12/1988.
16º Prefeito: EGON SCHNECK - eleito – gestão 01/01/1989 a 31/12/1992.
17º Prefeito: GERSON VEIT – eleito – gestão 01/01/1993 a 31/12/1996.
18º Prefeito: EGON SCHNECK - eleito – gestão 01/01/1997 a 31/12/2000.
19 Prefeito: LÉO ALBERTO KLEIN - eleito – gestão 01/01/2001 a 31/12/2004.
Postado por Renato Klein
Seus restos mortais estão no Cemintério de Capela de Santana - RS