PARÓQUIA DE SANTA ANA
E assim começamos...
em 1772, foi construída uma pequena igreja e a localidade de Capela de Santana começou a formar-se.
Inicialmente com o nome de Santana do Rio dos Sinos.
Esta era a única igreja existente na região que hoje conhecemos como Vale do Caí.
Gente de longe ia à missa, casava e era batizada na capelinha.
Os mortos de toda a região eram enterrados no cemitério local.
Em 1814 a igreja e a localidade já haviam crescido e Capela se firmou como localidade mais importante da região,é criada a Paróquia de Santa Ana do Rio dos Sinos e com isto recebeu-se um pároco para rezar as missas e fazer todo o trabalho espiritual aos Capelenses da época. Num tempo em que Montenegro e o Caí sequer existiam.( Fonte: Histórias do Vale)
Esta pequena e formosa Igrejinha teve sua construção iniciada por volta de 1803 e concluída em 1806, mas nos anos de 1770 os Capelenses enviaram à Curia no Rio de Janeiro requerimentos para poderem construí-la.
O Capitão José Bernardo Pereira juntamente com o Alferes Antônio Gonçalves Pereira e José Leite de Oliveira redigiram um pedido oficial ao Vigário Charques de Triunfo, pois a população (24 escravo,11 agregados e 57 membros das propriedades) que aqui viviam precisavam ter um amparo espiritual e como tal assumiam a construção da Igreja.
Finalmente em 12 de setembro de 1804 é concedida autorização para celebrar a primeira missa.então os proprietários de terra doaram uma área de terra para construir a Igreja.
Ficou também estabelecido nos anos de 1829, que a festa sempre seria dia 16 de julho em todos os anos.
A paróquia de Capela de Santana (originalmente
denominada
Sant'Ana do Rio dos Sinos) é a 18ª mais antiga do
Rio Grande do Sul
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A paróquia de Capela de Santana foi criada, com o nome de Sant'Ana do Rio
dos Sinos.
Nesta época, Capela era a povoação mais importante dos vales do Caí e Sinos.
Nesta época, Capela era a povoação mais importante dos vales do Caí e Sinos.
Nesses vales, na verdade, só haviam estâncias e Capela era a única
povoação.
Tanto que ali foi construída a primeira igreja e foi instalada a
primeira paróquia da região.
São Lepoldo, São José do Hortêncio, Ivoti, Montenegro, Caí e Novo Hamburgo surgiram como localidades, e como paróquias, bem mais tarde.
São Lepoldo, São José do Hortêncio, Ivoti, Montenegro, Caí e Novo Hamburgo surgiram como localidades, e como paróquias, bem mais tarde.
1ª - 1736 - São Pedro do Rio Grande do Sul
2ª - 1741 - Nossa Senhora da Conceição de Viamão
3ª - 1754 - Senhor Bom Jesus do Triunfo
4ª - 1769 - Nossa Senhora do Rosário do Rio Pardo
5ª - 1772 - Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre
6ª - 1773 - Nossa Senhora da Conceição do Arroio (hoje, Osório)
7ª - 1773 - São Luís de Mostardas (hoje, Mostardas)
8ª - 1773 - Santo Amaro (Santo Amaro do Sul, distrito de General Câmara)
9ª - 1777 - Nossa Senhora da Conceição da Cachoeira (Cachoeira do Sul)
10ª - 1795 - Nossa Senhora dos Anjos da Aldeia (Gravataí)
11ª - 1795 - São José de Taquari (Taquari)
12ª - 1795 - Santo Antônio da Patrulha
13ª - 1805 - Nossa Senhora da Oliveira da Vacaria
14ª - 1810 - Nossa Senhora da Conceição do Piratini
15ª - 1812 - São Francisco de Paula de Pelotas
16ª - 1812 - Divino Espírito Santo de Jaguarão
17ª - 1812 - Nossa Senhora da Conceição de Canguçú
18ª - 1814 - Sant'Ana do Rio dos Sinos (Capela de Santana)
...
40ª - 1840 - Nossa Senhora da Conceição de São Leopoldo
....
47ª - 1849 - São José do Hortêncio
.....
71ª - 1867 - São Pedo do Bom Jardim (Ivoti)
72ª - 1867 - São João Batista de Monte Negro
....
77ª - 1873 - São Sebastião do Porto Guimarães (São Sebastião do Cai)
....
79ª - 1875 - Nossa Senhora da Piedade de Hamburg Berg (Novo Hamburgo)
80ª - 1875 - São Salvador do Maratá
....
84ª - 1876 - Santo Inácio do Forromeco (no Morro das Batatas, Feliz)
85ª - 1877 - São Vendelino da Soledade (São Vendelino)
Dados extraidos do livro Triunfo na História do Rio Grande do Sul, de
José L. Freitas, 1º volume, 1963
Postado por Renato Klein
A construção da nova Igreja
A atual Igreja Matriz data de 1958, quando por ordem de Dom Vicente Scherer solicitou uma reforma da antiga igreja centenária.
Para isto, formou-se uma comissão para reformar a igreja com a incumbência de projetar, arrecadar fundos e dirigir a execução das obras.
Momentos da fé do povo Capelense
Missões
Celebradas na Escola Estação Azevedo
Missões
Celebradas na Igreja Santa Ana
Procissão do Divino Espirito Santo
VISTA AÉREA DE CAPELA DE SANTANA
FESTA DE ANIVERSÁRIO
200 ANOS DA PARÓQUIA SANTA ANA
200 ANOS DA PARÓQUIA SANTA ANA
Houve um desfile de cavalarianos pela cidade, acompanhados pelo Bispo da Diocese de Montenegro Dom Paulo Antonio de Conto e pelo Pároco Ângelo José Bach .
Na frente da Santa Cruz, as capelinhas de oração se juntaram a procissão até a Igreja.
Antes de entrar na Igreja ouve a reinauguração ,após algumas reformas já concretizadas.
Esteve presente os ex Padres José Inácio Santana Messa, que ficou em nossa paróquia por 10 anos e o Padre Marcos Miguel Valaski.
18.06.2014
Mais de 800 pessoas celebram os 200 anos da Paróquia Santa Ana
Mais de 800 pessoas celebram os 200 anos da Paróquia Santa Ana
O último domingo, dia 15 de junho, ficará na história da Paróquia Santa Ana, de Capela de Santana. Este foi o dia da celebração pelos 200 anos de fundação da Paróquia, em 15 de junho de 1814.
As atividades tiveram início por volta das 9 horas, quando saiu uma cavalgada do Bairro Virador (entrada da cidade) em direção à Igreja.
Essa cavalgada acontece todos os anos na Festa do Divino, celebrada na solenidade da Santíssima Trindade, porém este ano uniram-se as duas festas.
A cavalgada também fez memória de 200 anos atrás, quando os padres vinham de Triunfo, a cavalo, para atender e celebrar na Capela de Santa Ana.
Em um determinado ponto do trajeto, no lugar chamado Santa Cruz, os cavaleiros se encontraram com os zeladores e zeladoras das Capelinhas de Nossa Senhora e demais fieis que aguardavam para seguir em procissão até a Igreja.
Chegando em frente à Igreja, foi um momento de muita emoção, pois as portas estavam fechadas.
Há dois meses não se celebravam missas na Igreja e sim no ginásio paroquial, em função das obras de reforma na igreja.
Domingo, o povo teve a oportunidade de celebrar com o telhado novo.
Antes de Dom Paulo De Conto, bispo da Diocese de Montenegro, abrir as portas da Igreja, o seminarista Jonas Gomes, filho daquela terra, leu um texto de acolhida e retrospectiva histórica. “Nestes 200 anos de história e fé para nosso município, muitas pessoas entraram e saíram pela porta desta Igreja; católicos e não-católicos; muitos aqui foram batizados, celebraram a 1° Eucaristia, celebraram Crisma, celebraram Matrimônio. Vivemos aqui momentos de alegria e também de tristeza. Somos gratos a todas as pessoas que se preocuparam em infundir o cristianismo neste lugar e hoje fazemos memória delas”.
Então, Dom Paulo De Conto abriu as portas da Igreja, enquanto o sino tocava em sinal de alegria e júbilo. Alegria e emoção eram a marca nos olhos do povo por poder voltar a se encontrar com a comunidade na Igreja.
Todos celebraram a Eucaristia, presidida por Dom Paulo. Estavam presentes o pároco, Pe. Ângelo Bach; Pe. José Inácio Sant'anna Messa (pároco de 1996 a 2006 e atualmente pároco em Camaquã); Pe. José Bach (tio do Pe. Ângelo) e o prefeito de Capela de Santana Nestor Bernardes.
Na homilia, Dom Paulo fez memória a todos os padres que passaram por Capela de Santana nestes 200 anos.
Agradeceu o esforço e o empenho do Pe. Ângelo e a todo o povo na reforma da Igreja matriz e ressaltou: "Importante cuidarmos da igreja de pedra, o templo! Mas não podemos esquecer da Igreja Viva, a comunidade!".
Ao final da celebração, o coordenador do Conselho Paroquial deixou sua palavra.
O prefeito Nestor Bernardes também falou. O ex-pároco, Pe. Inácio, lembrou de alguns fatos que aconteceram enquanto foi pároco em Capela.
O atual pároco, Pe. Ângelo, agradeceu a presença de todas as pessoas que celebraram a novena e pelo empenho de cada pessoa nas obras da paróquia.
Por fim, o momento tão esperado por todos: Dom Paulo entregou nas mãos do pároco o quadro com a Benção Apostólica do Papa Francisco.
Após a benção final, foi descerrada a placa com o nome de todos os padres que atuaram em Capela de Santana.
No ginásio, aconteceu o almoço, servido para aproximadamente 800 pessoas, seguido de festividades e algumas das tarefas da Gincana comemorativa aos 200 anos.
Tudo foi organizado pelo Conselho Paroquial, pelo Pe. Ângelo e por alguns casais festeiros.
Com informações de Jonas Gomes. ( Noticia retirada do site Diocese de Montenegro)
Muita emoção na festa dos 200 anos da Paróquia Santa Ana
Celebração teve cavalgada, reabertura da igreja, almoço e homenagens
O último domingo, 15 de junho, ficará na história da Paróquia Santa Ana, de Capela de Santana. Foi o dia de celebração pelos 200 anos de fundação da Paróquia.
As atividades iniciaram pela manhã com uma cavalgada que saiu do bairro Virador (entrada da cidade) até a igreja Matriz. A cavalgada acontece todos os anos na Festa do Divino, mas neste ano uniram-se as duas festas.
E foi lembrado também o tempo em que os padres vinham de Triunfo, a cavalo, para atender e celebrar as missas na Capela.
O próprio pároco Ângelo José Bach e o bispo Dom Paulo De Conto, da Diocese de Montenegro, participaram da cavalgada, numa charrete.
Num determinado ponto, no lugar chamado Santa Cruz, os cavaleiros se encontraram com os zeladores das capelinhas de Nossa Senhora.
Um dos momentos mais emocionantes foi da reabertura da igreja, que estava fechada há dois meses para obras de reforma, incluindo novo telhado, com investimento de cerca de R$ 240 mil.
Neste período as missas e celebrações ocorreram no ginásio paroquial. O seminarista capelense Jonas Gomes, que deverá ser o primeiro padre nascido na Capela, fez um relato da história da Paróquia e ao som do sino as portas foram reabertas pelo Bispo, pároco Ângelo Bach, padre José Inácio Sant’anna Messa (pároco de 1996 a 2006 e atualmente em Camaquã), padres Marcos Miguel Valaski e José Bach, e o prefeito Nestor Bernardes.
Outro momento emocionante foi quando o Bispo entregou nas mãos do pároco o quadro com a Benção Apostólica do Papa Francisco, que veio direto do Vaticano.
Em seguida foi descerrada a placa com o nome de todos os padres que atuaram em Capela de Santana.
E no ginásio aconteceu um almoço festivo para aproximadamente 800 pessoas, seguido de festividades animadas pela banda Integração e realização de tarefas da Gincana comemorativa aos 200 anos.
A vencedora da gincana foi a Equitendéu, seguida pelas equipes Inquilinos, Strike e Ekeep Calm.
A comunidade aproveitou para pedir a permanência do padre Ângelo, pelo menos até o término das obras da igreja e do salão paroquial.
Já o prefeito apresentou o projeto de construção do Santuário de Santa Ana e destacou a revitalização da Praça da Matriz.
Algumas fotos de nossa Igreja ao longo dos anos.
RESTAURAÇÃO DA IGREJA MATRIZ
Nossa igreja esta sendo restaurada, graças ao desempenho e garra do Pároco Ângelo José Bach.
Nesta etapa houve a troca do telhado.
VIGÁRIOS QUE PASSARAM POR CAPELA DE SANTANA
1808 - 1846 Padre José Inácio de Mello
1846 - 1847 Padre Tiago Pinna Cabral
1847 - 1848 Padre Miguel Cartam
1848 - 1848 Padre Pedro Luques
1849 - 1849 Padre José Soares do Patrocínio Mendonça
1849 - 1851 Padre Manoel Soares Gomes
1851 - 1852 Padre Domingos Tugarelli
1852 - 1859 Padre Manoel Soares Gomes
1860 - 1863 Padre João Batista Racataglista
1864 - 1882 Padre Custódio Pinto Guedes de Assis
1882 - 1884 Padre Nicolau Knob
1884 - 1885 Padre Carlos Teschasuer
1885 - 1887 Padre Antônio da Silva Martins Santiago
1887 - 1889 Padre Constantino Rojo Fernandes
1889 - 1889 Padre Estevão Kiefer
1889 - 1913 Padre Domingos Grecca
1913 - 1915 Padre Manuel Canel
1915 - 1917 Padre Joaquim Pimentel
1918 - 1919 Padre Francisco Baldassare
1920 - 1923 Padre Jacob Bremm
1923 - 1924 Padre André Zenettini
1925 - 1926 Padre Guilherme Stamen
1928 - 1963 Padre Nicolau Flach
1962 - 1963 Padre Arsênio Schmitz
1963 - 1997 Padre Ernesto Zanatta
Padre Angelo José Bach
Em 205 anos de Paróquia, Capela de Santana terá o seu primeiro padre
natural do município
Por
-
15/06/2019 14:56
Fotos tiradas por fiéis
Jonas, de Capela de Santana, e João Vítor, de Taquari, serão ordenados
diáconos neste domingo. E em dezembro serão ordenados como padres - Crédito:
Diocese
A ordenação como padre ainda não será neste fim de semana. Primeiro
Jonas Gomes, de 27 anos, será ordenado diácono, o que ocorrerá neste domingo,
dia 16, às 15h, na Catedral São João Batista, em Montenegro. Mas a data para
ordenação para padre já está marcada. Será no dia 13 de dezembro, em sua terra
natal, Capela de Santana. E Jonas entrará para a história do município. Em 205
anos da Paróquia Santa Ana, será a primeira vez que um padre, natural do
município, será ordenado. Por isso já tem festa marcada para o final do ano,
com a ordenação em 13 de dezembro e a primeira missa dois dias depois, domingo,
na Matriz da Capela, seguida de festejos no salão paroquial.
“Minha vontade de ser padre vem desde criança”, diz Jonas, que lembra os
tempos de coroinha. Filho de Arpeu e Maria, tem três irmãos. A família reside
no bairro Estação. Ingressou no seminário de Gravataí no ano de 2006 antes da
criação da Diocese de Montenegro. Em 2009, Jonas passou a residir no seminário
de Bom Princípio, retornando em 2010 para o seminário de Gravataí onde concluiu
a etapa propedêutica. Em 2011 ingressou no seminário maior de Viamão. Durante o
ano de 2018, Jonas fez seu ano pastoral na Paróquia Nossa Senhora do Rosário de
Teutônia, onde pôde vivenciar mais de perto a missão que lhe será confiada.
“Para mim estar junto do povo de Deus, ser padre como animador de comunidades,
mas, acima de tudo ser um homem de Deus, me motiva a estar neste caminho e
abraçar o ministério ordenado” relata Jonas.
Histórico
A IECLB é originária principalmente da imigração de alemães protestantes luteranos, com formações das congregações suíça em maio de 1824 em Nova Friburgo, RJ; e de alemães em São Leopoldo, RS, em julho de 1824; Blumenau, SC, em 1854; na cidade do Rio de Janeiro 1827; em Domingos Martins, ES, em 1846; Teófilo Otoni - MG em 1862 e Ponta Grossa, PR, em 1877.
Estas comunidades começaram a organizar-se com apoio da Igreja Territorial da Alemanha. Em 1886, fundou-se o Sínodo Rio-Grandense da Igreja Evangélica Alemã, sob a liderança do Rev. Wilhelm Rotermund. Em 1968, esse Sínodo, com o Sínodo Protestante Luterano de Santa Catarina, Paraná e outros Estados da América do Sul (1905), a Associação de Comunidades Protestantes de Santa Catarina e Paraná (1911) e o Sínodo Evangélico do Brasil Central, formaram a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). A Migração de sulistas e capixabas luteranos a partir de 1970 por outras áreas do Brasil, notavelmente em Rondôniafez surgirem novas comunidades.
Em 2004 a IECLB contava com 713.502 membros, distribuídos em 18 Sínodos, 413 paróquias, 1.770 comunidades, 1.162 Pontos de Pregação, 46 Escolas, 13 Ancionatos, 20 Hospitais e 12 Casas de Retiro, 577 pastores e pastoras, 34 diaconisas, 98 obreiros e obreiras diaconais e 135 catequistas. Possui organizações étnicas, como a Comunidade Escandinava, Comunidade Húngara, uma Congregação Japonesa e o Grupo de Negros da Escola Superior de Teologia. A IECLB é forte atuante na área diaconal, atividades ecumênicas e missões evangelísticas.
Doutrina
A IECLB tem por doutrina a base feita pelo reformador Martinho Lutero. Lutero pregava que a salvação vinha pela graça e pela fé, contrariando à ideia das boas obras como salvadoras. A igreja também utiliza os outros livros lançados por Lutero como uma base para o ensino de sua doutrina. O Catecismo Menor é ensinado a pessoas com um básico aprofundamento das principais teologias da Igreja. Um livro semelhante, porém maior e com aprofundamento mais detalhado é conhecido como Catecismo Maior, que é ensinado aos adultos. Além destes documentos, a IECLB também aceita como parte de seu ensino a Confissão de Augsburgo, os Artigos de Esmalcalde, a Apologia e a Fórmula da Concórdia, formando assim ao Livro de Concórdia. A IECLB utiliza dois sacramentos, o Batismo e a Santa Ceia. São três os credos ecumênicos presentes na IECLB: o Credo Apostólico, o Credo Niceno e o Credo Atanasiano. Em 1580, a Igreja Luterana incorporou os três credos em suas confissões, reunidas no Livro de Concórdia.(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)
Luteranismo
Ao longo de três séculos o cristianismo espalhou-se pelo império romano. Duramente perseguido em seus inícios, recebeu a partir de Constantino um novo tratamento. Institucionalizou-se gradativamente e ao longo de vários séculos acabou se distanciando das bases evangélicas. Diversas pessoas procuraram chamar atenção para esta realidade. Buscaram reformas no interior da Igreja. Contestadoras, acabaram, ou assimiladas pela instituição, ou perseguidas, proscritas e mortas.
A história da vida de Martim Lutero se insere dentro do contexto de busca pelas origens evangélicas. Seus desencontros com a Igreja Católica tinham como pano de fundo a interpretação das Sagradas Escrituras. Seus esforços para chamar atenção de desvios e abusos de autoridade não encontraram eco e o levaram à excomunhão.
O insucesso, no entanto, não freou o movimento da Reforma na Igreja. Martim Lutero tornou-se um dos principais protagonistas. Graças a grande receptividade o movimento se espalhou na Alemanha e em outros países europeus. Por causa da liderança de Lutero e também pelo fato de a sua pessoa ser o centro das tensões e dos conflitos com a Igreja Católica, as pessoas simpáticas e seguidoras do movimento começaram a ser chamadas de “luteranas”. Tratava-se no início de um xingamento de adversários e opositores.
Martim Lutero opôs-se veementemente a esta designação. “Peço que meu nome seja calado e que ninguém se chame luterano, senão cristão. Que é Lutero? Pois se a doutrina não é minha! Eu também não fui crucificado por ninguém.” Fala de si mesmo como um “pobre e fedorento saco de vermes.” A sua preocupação central girava em torno do resgate da verdade evangélica.
Como formação eclesiástica independente o luteranismo tem sua origem por ocasião da aprovação daConfissão de Augsburgo em 1530. Esta confissão tornou-se um documento básico de todas as igrejas luteranas no mundo. Recebeu a adesão de fiéis em boa parte da Europa. Sofreu sérios reveses com as investidas da Contra-Reforma católica, mas acabou se consolidando principalmente na Alemanha, Suécia e demais países escandinavos.
O luteranismo expandiu-se para as Américas e a Oceania com o advento do processo emigratório europeu. A expansão colonial européia fez com que chegasse à África e Ásia. Atualmente ele se agrupa basicamente em duas grandes organizações mundiais: Federação Luterana Mundial e Conselho Luterano Internacional.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil é filiada à Federação Luterana Mundial desde 1950.
A caminho em terras brasileiras
A criação de comunidades evangélicas no Brasil
Ao longo da história brasileira sempre houve a presença de pessoas que tinham vinculação com a fé evangélica. Entre os primeiros evangélico-luteranos destacam-se: Heliodor Hesse – escrivão que residiu em São Vicente-SP, filho do humanista alemão Helius Eobano Hesse, amigo de Martim Lutero que chegou ao Brasil por volta de 1554 e Hans Staden que cantou hinos de Lutero e erigiu a primeira capela evangélica enquanto estava prisioneiro dos índios em Ubatuba/SP em 1554. Lembre-se também que no Rio de Janeiro foi celebrado o primeiro culto evangélico no Brasil e foram executados os três primeiros mártires evangélicos brasileiros (calvinistas) em 1558. Em Sorocaba/SP foi criado o primeiro cemitério protestante por ocasião da implantação da primeira siderúrgica brasileira por parte da família real em 1811.
A organização comunitária deu-se apenas com o advento do Império. Havia, porém, grandes restrições. O parágrafo quinto da Constituição do Império dizia: A religião católica apostólica romana continuará a ser a religião do Estado. Todas as demais religiões serão toleradas, em casas para tanto destinadas, sem qualquer forma exterior de templo. Isso queria dizer que não eram permitidos torre, cruz, sino, enfim, nada que lembrasse igreja.
As dificuldades também se refletiam na vida civil e familiar. Os matrimônios dos evangélicos não tinham validade. O registro civil inexistia. Os protestantes viviam em concubinato, pois o casamento para ser válido teria de acontecer diante do padre. Até os batismos chegaram a não ser reconhecidos. Os evangélicos, pessoas de segunda categoria, eram apenas tolerados. Tiveram dificuldades com o sepultamento de seus mortos e estavam impedidos de participar da vida política.
Dentro deste cenário surgiram e se desenvolveram as primeiras comunidades. Em 3 de maio de 1824 um grupo de imigrantes alemães evangélicos chegou a Nova Friburgo/RJ e um outro aportou em São Leopoldo/RS, em 25 de julho do mesmo ano. As duas comunidades tiveram a assistência de pastores contratados pelo governo brasileiro. Isso foi caso único, pois com a expansão e crescimento de novas comunidades isso não mais se repetiu.
O desenvolvimento da igreja evangélica acontece conjugado ao assentamento de novos contingentes de imigrantes. Estes foram assentados principalmente nas três províncias do sul do Brasil: Rio Grande, Santa Catarina e Paraná. Mas houve também grupos menores que foram estabelecidos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Espírito Santo. No Rio de Janeiro, a capital do império, a comunidade evangélica foi fundada em 1827. Em Santa Catarina, as primeiras comunidades surgiram em Blumenau (1850) e em Dona Francisca (Joinville) (1851).
Nos primeiros quarenta anos as comunidades evangélicas, que mais tarde viriam a formar a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, estavam bastante abandonadas. Organizavam suas comunidades sem muitas formalidades. De simples cultos domésticos evoluíram depois para comunidades, elaborando seus estatutos e elegendo as diretorias. Nas comunidades conviviam inicialmente luteranos, reformados e unidos.
Não podendo construir locais de culto com aspecto de igreja, as comunidades construíram escolas, usando-as também como capelas para os cultos. A falta de pastores fez com que as comunidades escolhessem entre os seus membros pessoas com melhor formação para exercer o magistério e o ministério pastoral. Tinham neste aspecto uma profunda vinculação ao sacerdócio geral de todas as pessoas batizadas.
Esse processo perdura até 1864 quando começa, de forma mais regular, a chegada de pastores da Alemanha. Eles são enviados pela Igreja Evangélica da Prússia, pela Sociedade Missionária de Basiléia(Suíça) e pela Sociedade Evangélica para os Alemães Protestantes na América, de Barmen(Alemanha). Até o final do século 19 há inúmeras comunidades espalhadas nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Constata-se a necessidade de uma maior articulação entre as comunidades. Esta organização regionalizada recebeu o nome de Sínodo.http://www.luteranos.com.br/
Aqui em Capela, viviam vários descendentes de alemães e houve a necessidade de ter uma Igreja, então Adam Muller doou um terreno e foi colocada uma Pedra Fundamental em 1º de agosto de 1917, com a presença do Intendente Coronel João de Deus Flores
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